segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A viagem melosa da batatinha

Esse post não tem a ver com o intercâmbio, nem com viagens e nem mesmo com preocupações. Me bateu uma vontade de escrever subjetividades e resolvi escolher esse cantinho aqui. Espero que isso não se transforme em rotina, não quero me desviar do foco do blog, já me desvio de focos demais para o meu gosto.

Meu dia hoje começou estranho, dormi pouco e tudo estava tão cinza. Estava mais frio que o de costume e o meu ônibus atrasou meia hora. Fui para a faculdade fazer uma apresentação e lá vi que não estava preparada e nem um pouco segura, mas tudo se resolveu.

Na volta para casa cedi meu lugar a um idoso no ônibus e ele recusou. "Fui professor de educação física por muitos anos, me sustento melhor em pé do que sentado". E depois disso não parou de falar. São poucos os jovens que levantam por aqui, é de causar estranhesa mesmo. Sei que muita gente mais velha anda de ônibus, então perdeu-se esse costume.

Não vou julgar o fato disso acontecer aqui e não acontecer em Florianópolis, por exemplo, até porque não conheço os contextos nos quais essa situação de Porto ficou assim estabelecida. O que importa mesmo é o que o senhor de paletó cinza sem traços de alfaiataria e gravata azul me disse. Minha memória é curta para lembrar, mas foram palavras bonitas (e ele não estava me cantando hehe) que mudaram meu dia.

Quando cheguei almoçei, dormi o que não dormi a noite, estudei, estudei, estudei (x/) e assisti o filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças. Gostei e entendi. Consegui pescar a idéia de cara. Deve ter sido porque dormi a tarde. Ouvi uma frase sobre o filme num vídeo em outro momento e quero registrar para não esquecer. Momento meloso no meu blog (gernte, prometo que não vou insistir nisso por aqui! Palavra de escoteira! Haha), mas aí vai, e em dois pontos pra pior mais ainda:

Finalmente entendi que o amor em todas as suas formas não tem relação com pessoas que se completam, não são peças que se encaixam de forma perfeita. São peças que se estranham e se transformam. É a estranhesa da diferença que faz a graça. E é também por isso que é frágil, pois que a qualquer momento a diferença pode tornar-se tamanha que o afastar é inevitável.

Pronto. Nem tags vou colocar para esse post. ^^

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